quarta-feira, 9 de março de 2011

ACHADOS NA NOITE - O LIBERTÁRIO - MAGU, ROGERIO AGUAS E LORO JONES

ACHADOS NA NOITE NO YOU TUBE


créditos: Cleuberth Choi

Achados na Noite é sucesso no You Tube. Todos os direitos desse quadro e do Libertário estão devidamente reservados. E o melhor de tudo é que não há outro igual em todo o mundo. É isso mesmo. Um dos maiores problemas da atualidade nas criações é conseguir bolar algo que ainda não exista e por à prova na internet, pois o Google e outros sites de pesquisa trazem tudo na hora. E Achados na Noite é único. Tudo bem que faça alusão ao antigo Perdidos na Noite, do Faustão antes da TV Globo, e isso fez e faz muita diferença na performance do Fausto. No mais, Perdidos trazia certa carga pejorativa, o que não acontece com Achados. Nas primeiras edições com a performance de Rogério Águas sob a direção de Magu Cartabranca, os dinossauros Loro Jones e Murilo Lima participam da abertura. Enquanto este fez o show abrindo o quadro com Águas e Magu na Casa de Rock n Roll América Rock Club, Loro Jones foi literalmente a c h a d o por volta das 3h da madrugada de sábado de carnaval em sua chácara e não escapou. Na verdade aceitou o convite dos diretores e embarcou nessa viagem do Achados. As gravações rolaram ao som do velho blues do mississipi, com dobro, slide e tudo o que tinham e não tinham direito. Vale a pena visitar o video da vinheta desse quadro quente e no forno do Libertário. Acesse Achados na Noite - Magu, Rogério Águas e Loro Jones. É importante destacar que na foto de chamada do video está o músico trompetista Cauby.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

DIREITOS AUTORAIS: PLÁGIOS DE LED ZEP E ACDC

(foto de WILLIE DIXON)

Direito autoral é um tema por diversas vezes abordados nesse espaço do blog do Libertário. E o programa tem essa discussão em pauta a ser brevemente veiculada na TV com artistas, advogados especialistas no tema e a comunidade participando do debate. Dentre outros casos famosos de plágio no universo musical, existem dois em especial que não passam despercebidos. O ACDC plagiou o Led Zeppelin: Whole Lotta Rosie veio de Whole Lotta Love. O Led, por sua vez, copiou esta de forma descarada de You Need Love, composta por Willie Dixon. Talvez por isso mesmo Jimmy Page tenha ficado calado quando os irmãos Young do ACDF apresentaram tal versão plagiadíssima ao mundo. A banda é ficou famosa não apenas pelos hits, mas pela má fama de larapiar músicas de diversos artistas. Até Stairway to Heaven em sua introdução é pura cópia do Taurus do Spirit, grupo que abria shows do Led e Jimmy Page se apropriou do que ouviu e gostou. Tudo pode ser comparado no You Tube, no Led Zeppelin Plagiarism 1, 2, 3 etc.

No primeiro caso podemos dizer que qualquer pessoa que toque um pouco de guitarra e conheça bem os acordes e a letra do hit Whole Lotta Love pode perceber o plágio feito pelo ACDC na track que virou clássico do grupo, Whole Lotta Rosie. O nome semelhante já diz muita coisa. Quando você transporta tudo para a linguagem dos acordes a malandragem do ACDF fica clara. Whole Lotta Love foi concebida em dois acordes com um baixo de três notas (E,B,D), e Whole Lotta Rosie seguiu a mesma linha (E,G,A). Toda a letra é cantada em cima do riff e, por fim , no refrão o tema muda para E e D, tanto em uma quanto na outra, quando o título da canção é repetido várias vezes. A letra fala da mesma coisa, Um Bocado de Amor, do Led e, no caso do ACDC, Um bocado de Rosie e exatamente Um Bocado de Amor ao final do trecho, cuja estrutura musical inteira tem a mesma forma!

Muitos fãs do ACDC consideram isso uma paródia que a banda fez com a canção do Led. Coisa de fã incondicional, pois, fãs que tem senso crítico, mesmo gostando do artista ou da banda, conseguem enxergar o lado ruim das obras de quem admira. E no caso de Whole Lotta Rosie e Whole Lotta Love existe ainda mais uma digressão na escala de apropriação indébita de obras artísticas que remonta ao verdadeiro autor dessa construção de acordes e de letra: Willie Dixon (19915-1992).

É o segundo caso dessa cadeia de plágios. Encontramos o velho bluesman Willie Dixon enquanto autor original da obra You Need Love (cantado por Robert Plant assim mesmo tanto em stúdio quanto nas apresentações ao vivo). O dinossauro poço de inspiração dos rockers ingleses (Led) e, de tabela, australianos (ACDC), Willie, nunca foi acusado de plágio por ninguém. A inspiração de Dixon era originalidade pura. Suas canções foram alvo de outras apropriações ilegais e vergonhosas feitas por Page e Plant. A música intitulada Nobady Fault But Mine (Led Zep Presence) é outro exemplo. O que foi concebido originalmente como um blues gospel de Dixon, foi roubada pelo Led com letra, título e acordes registrados como se deles fossem! Após os hits dos zeppelins ficarem mundialmente famosos, Jimmy Page até tentou indenizar informalmente, por desencargo de consciência, a família do bluesmen lesado. Em um dos casos contados por Mick Wall, em seu livro Quando os Dinossauros Andaram Sobre a Terra, referência ao Led Zep, Page e seus agentes tiveram que sair correndo acusados pelos familiares de Dixon de ladrões. Processados por Dixon, enfim, os zeppelins indenizaram generosamente o velho bluesman. O acordo, todavia, foi extra-judicial, pois, tinha o intuito de não expor a banda de Jimmy Page.

A legislação atual que regula os direitos autorais, finalmente,é mais rigorosa. Tem sido eficaz e feito com que essas ações ilegais e imorais sejam devidamente punidas com significativas indenizações. Direitos autorais são coisa séria e quem tenta se apropriar de obras alheias devidamente protegidas nesse mundo globalizado tem sofrido as devidas sanções. Se Willie Dixon tivesse vivenciado isso nos anos 80 em diante seu caso teria de desdobrado de maneira bem diferente. Além de ser devidamente indenizado pelos larápios do Led Zeppelin, se quisesse, impediria novas edições dos plágios de suas obras e solicitaria à Justiça, na forma da lei, a destruição dos fonogramas dessa forma vergonhosamente produzidos e editados. Willie Dixon é um dos maiores injustiçados no campo dos direitos autorais em todo o planeta. No mesmo sentido, há vários episódios famosos no Brasil, dentre eles, o processo do Sepultura (de Brasília) contra a apropriação do nome da banda pelo Sepultura (de BH). Os rockers do Brasil e do mundo que conhecem essa situação aguardam o STF decidir, conforme a lei, mais esse polêmico caso de disputa no complexo universo dos direitos autorais.

Por Rogério Águas.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

ESCOLA DE ESCÂNDALO - O RETORNO


A lendária Escola de Escândalo está de volta . O show marca a volta da banda e também inaugura o espaço do Cult 22 Rock Bar, aos 22 de janeiro, sábado, a partir das 22h, Lago Norte. Em época de vacas magras para o rock nacional, a banda e o espaço são mais que bem vindos para os rockers brasilienses e turistas de todo o país, fazendo coro com outros poucos rock clubs no DF ao lado do América Rock Club, em Taguatinga. Espera-se do Escola a mesma atitude dos anos80, onde o punk e a crítica sócio-política diziam: Presente. Isto porque a triste realidade contemporânea é totalmente diferente e fácil de ser percebida nas bandas de sucesso nacional, inclusive as que saíram do DF, onde as cifras e preços para tocarem em shows, rádio e TV ditam o que pode e o que não pode ser escrito, dito , cantado.
É isso mesmo. Até o fato de Brasília ser Capital do Rock virou balela. Enquanto bandas de rock e de outros gêneros amargam não terem espaços no DF, políticas de incentivo e dinheiro para sobrevivência básica , bilhões de reais são desviados dos cofres públicos dessa Capital da Vergonha e da Propina! E isto só da verba destinada a fomentar a cultura da cidade.
Por essa e outras, bem vindo ao club da velha e atual luta, Escola!

Em tempo. Antes de fechar mais essa edição do Libertário é importante destacar fatos interessantes de um dos integrantes do Escola de Escândalo.
Para quem não sabe, Geraldo Gerusa, baixista, poderia ter tocado o baixo da Legião Urbana antes mesmo de Negrette. Renato Russo cansou de chamar Gerusa para ocupar esse posto, até que este perdeu a paciência e disse não de vez a Renato. O baixista também é irmão do ex-Capital, Loro Jones e fez política cultural com Marissol e Rogerio Aguas, no parlamento brasiliense, época em que Heloísa Helena e a Deputada Maninha ainda eram do Partido dos Trabalhadores. Maninha abriu espaço para esses rockers em seu gabinete. Gerusa, Aguas e Marissol elaboraram os títulos de cidadãos honorários de Brasília para todos os músicos dos Paralamas, do Capital Inicial e agilizaram o Título Post Mortem de Renato Russo. Os parlamentares aprovaram outorgando os títulos e promoveram as políticas públicas para a cultura do DF desenvolvida pelos assessores do rock n roll. Destaque para o fato de ter sido nesse contexto a primeira apresentação ao vivo de Herbert Vianna e sua banda, após o acidente no ultra-leve que o vocalista sofrera. Herbert tocou violão e cantou pelo menos 5 músicas na Câmara Legislativa do DF, lotando corredores e o plenário da Casa do Espanto, acertado apelido daquela Assembléia Legislativa. Isto tudo aconteceu um dia antes da retomada oficial dos Paralamas em Goiânia e deveria ser incluso na história do grupo, pois não consta na biografia oficial dos Paralamas do Sucesso.


Hasta la vista.
Por Rogerio Aguas e Magu Cartabranca.

domingo, 16 de janeiro de 2011

ACHADOS NA NOITE - CHAMADA NA TV


NA EDIÇÃO PILOTO MURILO LIMA E ROGERIO AGUAS TOCAM LED ZEP COM A CELEBRATION BAND
No próximo sábado estará no ar a segunda edição do Libertário - 2011, com Magu Cartabranca no comando do programa jovem de maior audiëncia no Centro-Oeste. Enquanto isso os rockers de plantão aguardam a publicação do quadro Achados na Noite, gravado no América Rock Club, Taguatinga - DF. Murilo Lima, Rogerio Aguas e a banda especialíssima em Led Zeppelin, Celebration, gravaram o projeto piloto, que ainda conta com o Deep Purple Cover.No entanto, Achados na Noite irá ao ar na primeira semana de fevereiro, mas as chamadas para o público já começam na próxima semana. Após as exibições dessa novíssima edição o Libertário e a direção do América Rock Club irão promover novas bandas na sequëncia desse quadro que os músicos brasilienses há muito aguardam. Assim, podemos fechar repetindo o que Robert Plant não cansava de repetir ao vivo nos shows do Led. Here We are!